Exclusivo

Vinhos

Vinhos: De Bordéus e do Loire para o mundo

Foi daqui (em Burgas, Bulgária) que esta crónica foi escrita, no final do terceiro e último dia de provas. E após mais de 120 vinhos provados (só no meu júri de cinco pessoas) foi fácil perceber por onde “andam as modas”

Getty Images

Quando se usa o termo “castas internacionais” há meia dúzia delas que saltam para a ribalta. Nos brancos falamos sobretudo de Chardonnay e Sauvignon Blanc. A internacionalização chegou quando os países do Novo Mundo, pelo facto de não terem castas próprias ou por quererem afirmar-se no panorama internacional, optaram por importar as castas do Velho Mundo. Nessa avalanche “voaram” as brancas citadas e mais algumas de seguida, como a Viognier e a Riesling. No que toca à Sauvignon Blanc, a viagem fez-lhe muito bem porque, por exemplo, a Nova Zelândia só a começou a plantar em 1973 e é hoje um colosso, exportando para todo o planeta. O sucesso foi tal que o próprio Concurso Mundial de Bruxelas (CMB) com a próxima edição, em junho, na China, criou, em 2010, um certame — Sauvignon Selection — só dedicado a ela. Foi daqui (em Burgas, Bulgária) que esta crónica foi escrita, no final do terceiro e último dia de provas. E após mais de 120 vinhos provados (só no meu júri de cinco pessoas) foi fácil perceber por onde “andam as modas”.