Algumas regiões vínicas encontraram uma hierarquia que identifica os melhores vinhos ou as melhores parcelas de vinha. Para o melhor e para o pior, a região de Bordéus criou em 1855 uma classificação dos produtores em cinco categorias. À época apenas foram classificados os vinhos do Médoc, Graves e Sauternes. Toda a margem direita ficou de fora e Saint-Émilion só há poucas décadas criou a sua própria classificação que, ao contrário da de 1855, é revista a cada 10 anos. Outras zonas, como a Borgonha, trataram de classificar as parcelas em Grand Cru, Prémier Cru e Villages, tudo nos finais dos anos 30 do século passado, ou seja, quase a completar um centenário. O que acontece nestas parcelas Grand Cru?
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Melhores vinhos & melhores uvas: um romance de fim incerto
Um tinto do Baixo Corgo é pior do que um do Cima Corgo? É duvidoso. E um branco do Cima Corgo é melhor que outro do Douro Superior? Talvez sim, talvez não, não há regra. E depois, dentro de cada sub-região, há zonas de eleição? Há com certeza, mas à falta de classificação, entra tudo no mesmo saco