A capital mantém o epicentro turístico no Chiado e as novidades mais sonantes e variadas na área da restauração continuam a surgir no eixo que vai até à zona do Príncipe Real — com algumas incursões pelo Bairro Alto. A cultura de luxo da Av. da Liberdade tem clientela própria, com cada vez mais projetos pensados e focados nesse cosmos restrito. O Porto já foi mais cosmopolita na oferta de cozinhas longínquas, mas o pós-pandemia e a tendência para a banalização de ideias feitas ou importadas — triste realidade já instalada em Lisboa — trouxeram poucas notícias à restauração portuense. A mancha geográfica comercial da Invicta é alargada desde a Ribeira até aos Aliados e Santa Catarina, espreitando agora para os lados do Bonfim, e diluindo-se em moradas estimáveis até a rua de Cedofeita se deter na interceção com a rua da Boavista. O Porto tem a abertura de novos lugares mais controlada, mas segue rico em diferentes estilos e mais inclusivo que Lisboa, na dicotomia expatriados versus nativos assalariados.
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Restaurantes: Galinha gorda por pouco dinheiro não é fácil, diz o ditado e confirma o Pata Gorda
A dinâmica da restauração do Porto está mais contida, mas continuam os espaços disruptivos