Quando alguém mostra um álbum de fotografias daqueles antigos, há uma viagem momentânea no tempo. Falo do ato solene de abrir aqueles livros cartonados, onde o papel vegetal aparta as fotos de se desvanecerem entre elas, sentindo-se o cheiro da velha impressão misturado com a poeira da erosão onde esteve guardado. Alguém nos apresenta pedaços de vida e infância, vividas entre três ou mais gerações, ou espaços e paisagens espalhadas entre continentes. Em Portugal isso é banalmente possível, fruto de um país que na segunda metade do século XX foi perdendo o domínio secular sobre as suas colónias na Ásia, Médio Oriente e África.
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Goa em Portugal: aromas e sabores que não se apagam
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