Exclusivo

Televisão

Televisão: Será que os EUA fizeram tudo o que podiam para capturar Osama Bin Laden?

Esta série de três episódios da Netflix volta a olhar para o ataque às Torres Gémeas e ao Pentágono a 11 de Setembro de 2001. Desta vez, pelo ângulo dos serviços secretos. Tantos anos depois, será possível desculpar as autoridades norte-americanas por não terem conseguido prever o plano de Bin Laden?

A capa do “New York Post” de 18 de setembro de 2001: “Procura-se Osama bin Laden, morto ou vivo, por assassinato em massa em Nova Iorque”
Viviane Moos/Getty Images

Onde estava no 11 de Setembro de 2001? Hoje em dia, responder a esta pergunta é possível através de um mecanismo quase imediato. Não porque a memória esteja fresca ou porque conhecêssemos alguém que esteve dentro ou muito perto das Torres Gémeas ou do Pentágono, os dois edifícios atacados por terroristas da Al-Qaeda, que deixaram um trauma inigualável, repleto de mortes e medo, nos Estados Unidos da América e, claro, no resto do mundo. Se a memória falhar, a enchente de reportagens, filmes, documentários, séries, artigos e livros dá uma enorme ajuda. O famoso “9/11” tornou-se uma das datas mais usadas de sempre na indústria cinematográfica e audiovisual. O que a minissérie de três episódios da Netflix “Caça ao Homem: Osama bin Laden” nos vem dizer é que olhar outra vez para este evento nunca será suficiente. Pelo menos, se todas as versões não estiverem bem contadas e livres (o que é quase impossível) das mais elaboradas e fantasiosas teorias da conspiração.