Nova Iorque, 1985. Vincent, interpretado por Benedict Cumberbatch, é um marionetista que acredita que um monstro felpudo imaginário o vai ajudar a reaver o filho de nove anos desaparecido, sem deixar rasto, a caminho da escola. É mais ou menos esta a sinopse e, em boa verdade, é mais ou menos esta a história. À superfície, uma história simples. Espreite-se por baixo, contudo, e encontramos em “Eric” uma multiplicidade de temas encabeçada pela homofobia, o drama dos sem-abrigo, a violência policial, o racismo, a corrupção municipal ou a pedofilia.
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Uma série estranha, mas perfeita. Em “Eric”, os monstros de verdade não estão debaixo da cama
“Eric”, em streaming na Netflix, conta a história de um pai imperfeito em busca do filho. Com Benedict Cumberbatch no papel principal e — surpresa — José Pimentão no de um amante português, trata na verdade dos danos que os pais infligem aos filhos sem se aperceberem, os mesmos que esses repetirão quando chegar a sua vez