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“Shining Girls” na Apple TV+. Elisabeth Moss e o ‘serial killer’ sem tempo

A atriz de “A História de Uma Serva” está bem acompanhada por Wagner Moura e Jamie Bell neste thriller inortodoxo de oito episódios. Uma das séries mais originais e inteligentes do ano

Kirby Mazrachi vive sozinha num apartamento com um gato chamado “Grendel”. De repente descobre que a sua chave deixou de funcionar e que afinal vive com a mãe (Amy Brenneman) no mesmo prédio, mas noutro piso — e “Grendel” é agora o nome do cão. Noutro momento, a personagem de Elisabeth Moss está a ter uma conversa quando, ao vislumbrar o seu reflexo numa superfície espelhada, percebe que nem o corte de cabelo, a maquilhagem ou a roupa são as que tinha quando começou a falar. Certa noite ela sai de um prédio abandonado, atravessa a estrada, vira-se para trás, e, onde há instantes havia uma loja vazia, está agora um bar em plena ebulição. A estranheza sobe alguns graus com um serial killer que parece vindo de outro tempo, que aparenta não envelhecer e que demonstra alguma presciência.Conversas paralelas ou o habitual polegar no telemóvel a vasculhar as redes sociais enquanto se assiste a “Shining Girls” é meio caminho para que o sentimento de perplexidade de Kirby venha ser partilhado pelo espectador — ela não sabe o que se passa, e nós muito menos. Levantam-se algumas hipóteses.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.