O folclore rock and roll do excesso, das televisões atiradas para a piscina em hotéis de luxo, do consumo desenfreado de drogas e de episódios gratuitos de violência pode ter conhecido um auge na década dos Led Zeppelin e Sex Pistols, mas nos anos do grunge não foi de Seattle que vieram os maiores representantes dessa tão mediatizada tradição, antes de uma cidade operária britânica tão ensandecida com a febre do ecstasy que passou a ser conhecida como Madchester. E aí, um grupo de rapazes com baixa escolaridade, liderados por um tipo que foi nomeado vocalista porque não era capaz de tocar nenhum instrumento, viu-se de repente nas capas dos tabloides e no topo das tabelas de vendas.
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Happy Mondays: agora é só rock and roll
34 anos depois do último concerto em Lisboa, os Happy Mondays de Shaun Ryder e Bez estão de volta, com menos loucura, mas o mesmo nervo. “Seria obsceno se continuasse a fingir que tenho 20 anos”, diz o vocalista. Para confirmar no Campo Pequeno, no domingo