A Fundação Calouste Gulbenkian nasceu em 1956 com o ABC da Arte, Beneficência e Ciência, acrescentado pela Educação. Setenta anos depois, a joia da coroa é o Serviço de Música. De facto, podemos ser “tão bons como os melhores”; o mal está quando insistimos em ser “tão maus como os piores”. Serão poucos os que se lembram dos fabulosos treze Festivais Gulbenkian de Música (1958-70), mas a herança musical de Madalena Perdigão (1923-89) não acabou desbaratada; foi sendo cultivada e aperfeiçoada ao longo de décadas por Luís Pereira Leal (n. 1936), para florescer em plenitude já no século XXI. Não tenho a menor dúvida: hoje, a Orquestra Gulbenkian é uma importante orquestra europeia e o Coro Gulbenkian (agora dirigido por Martina Batic), o melhor coro do mundo!
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Música: Obrigado, Risto Nieminen!
Após 16 anos, a despedida de Risto Nieminen, diretor do Serviço de Música da Fundação Calouste Gulbenkian, num programa com a 9ª Sinfonia de Beethoven, precedida por “A Ira de Deus”, de Sofia Gubaidulina