Aplaudido longamente e de pé pelo seu virtuosismo e generosidade, András Schiff (Budapeste, 1953) ofereceu mais de 150 minutos de música ao público que não esgotou o recinto. O espetáculo de encerramento da 58ª edição do Festival de Sintra ocorreu na manhã de domingo e na folha de sala lia-se que tinha sido concedida carta-branca ao pianista, que gizou um programa-surpresa recheado do repertório de J. S. Bach (1ª parte) e de Mozart (2ª parte), executado com um deslumbrante jogo de clareza meditativa, tranquilidade, alegria interior e perfeição pianística, uma combinação rara de se escutar em qualquer parte do planeta.
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Música: a alegria interior de András Schiff no Festival de Sintra
O Festival de Sintra deu carta-branca ao pianista húngaro András Schiff, que a 23 de junho, no Centro Cultural Olga Cadaval, interpretou repertório de J. S. Bach e Mozart com clareza meditativa e perfeição pianística