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Livros: Annie Dillard entre árvores, insetos, cobras, rãs e ursos pardos

“Peregrinação em Tinker Creek” (1974) narra um ano de reflexões de Annie Dillard (EUA, 1945) ao sabor das estações

Annie Dillard

“Acordamos, se é que chegamos a acordar, rodeados de mistério. Rumores de morte, beleza, violência… ‘Parece que fomos deixados aqui’, disse-me há pouco tempo uma mulher, ‘e ninguém sabe porquê’.” Esta é a resposta literária a uma inquietação fundamental do humano, procurando na natureza o reflexo de um Éden esquecido, mas do qual se afastou, ignora ou combate.