Mais do que uma simples epígrafe, a frase de Arturo Pérez-Reverte que Tânia Ganho escolheu para abrir o seu novo romance — sete palavras retiradas do romance “O Pintor de Batalhas” — funciona como uma sinopse: “Há lugares de onde nunca se regressa.” Todas as personagens de “Lobos” ficaram retidas algures, em sítios ou situações que se tornaram de alguma maneira insustentáveis, e o livro acompanha as suas tentativas de fuga a abismos que assumem várias formas e profundidades.
Exclusivo
Livros: Em “Lobos”, Tânia Ganho não tem medo de olhar para o fundo negro do nosso tempo
No seu novo romance, Tânia Ganho aproxima-nos de alguns abismos da experiência humana (abuso sexual, guerra, Alzheimer) no contexto de incerteza da recente pandemia de covid-19