Ao abordar “Guerra Nuclear — Um Cenário”, um leitor desprevenido pode ter a sensação de que está de regresso a 60 ou 70 anos atrás, no auge da Guerra Fria, quando a paranoia relativamente à destruição do mundo era generalizada, nos EUA e não só, com exercícios regulares de manobras de refúgio nas escolas e um mercado florescente para abrigos nucleares. Estamos a voltar a isso? Bom, pelos vistos, sim, dado o aumento de países com armas nucleares — nove, pela última contagem — e as ameaças frequentes de as utilizar que nos chegam de ditadores como o russo Vladimir Putin e o norte-coreano Kim Jong-un.
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Livros: “Guerra Nuclear”, a história de uma extinção em 72 minutos
Em “Guerra Nuclear — Um Cenário”, a jornalista Annie Jacobsen cria uma ficção, com base em centenas de entrevistas ao longo de dez anos e em vias de se transformar num filme, sobre a realidade de uma detonação nuclear