Sofi Oksanen começa este livro com a história de uma sua tia-avó que foi levada para interrogatório durante a segunda ocupação soviética da Estónia. Ficou retida até de manhã, e quando voltou pouco disse. Mas durante o resto da sua vida nunca mais falou, nem casou ou teve filhos ou qualquer tipo de vida normal. É uma demonstração trágica do nível de trauma que a violência sexual produz.
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A humilhação das mulheres, que a Rússia vê como “fabricantes de homens”
Sofi Oksanen descreve, em “A Guerra de Putin Contra as Mulheres”, uma cultura de brutalidade sexual espalhada, que aliás também atinge os homens