Este é um livro ambicioso, nas perplexidades que deixa no ar e na mistura de um registo íntimo e épico, tutelado por uma frase: “A América é uma terra com o pecado no coração.” Dividido em três partes, na primeira, intitulada ‘Washington Square’, estamos em 1893, em Nova Iorque — um dos Estados Livres. Terra que galgou preconceitos ao nível dos costumes, os casamentos entre pessoas do mesmo sexo são a normalidade, mesmo que estes estejam integrados numa moldura vitoriana, carregados de códigos literários à Henry James onde a estratificação social é norma. Uma viagem a um passado que não pôde ser.