Olga Roriz está sentada do lado esquerdo do palco a tocar guitarra elétrica. A rasgar a guitarra elétrica. A música instrumental é uma composição de Vítor Rua, que o músico a ensinou a tocar. É o início de “O Salvado”, solo de Olga Roriz que marca o regresso da coreógrafa ao palco, onde está sozinha, aos 70 anos, e depois de um interregno forçado devido a uma lesão que sofreu em 2013, quando dançava o seu solo “A Sagração da Primavera”.
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Aos 70 anos, Olga Roriz volta a dançar: “Queria magia, gostava de tocar guitarra, queria cantar, queria tudo!”
Doze anos depois da lesão que a tirou do palco, regressa aos solos com “O Salvado”, celebrando meio século de carreira na dança. Quer virar-se do avesso, declara em entrevista ao Expresso