Quando o suporte é o próprio espaço, tudo se torna diferente. O suporte não é uma parede, nem uma tela, nem uma folha de papel: é o próprio espaço e está por toda a parte. É o que acontece nesta como noutras exposições, sobretudo naquelas em que nem as paredes resistiam à expansão invasora da obra que as atravessava (Hospital Júlio de Matos, 2005 e 2007, CAM 2015). Agora o suporte é o espaço normal da galeria – o chão e sobretudo as paredes servem de suporte, sem agressões a notar. Mas suporte de quê?
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“Abre-me”, de Miguel Ângelo Rocha: quando o suporte é o espaço
Estas obras de Miguel Ângelo Rocha partem de um desenho que não necessita de papel e que, mesmo que a parede o ampare, vivem livres