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O cinema cristão está a ter um momento nos Estados Unidos: porquê?

Há um certo revivalismo no cinema americano que parece querer ressuscitar um género que já nos deu grandes obras no passado. Agora, são os estúdios independentes que aproveitam o streaming para pôr na agenda os temas cristãos e bíblicos. Estará isto ligado ao ressurgimento do conservadorismo? O regresso de Donald Trump contribui para esta tendência?

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Ainda há poucos dias saíram as nomeações para os Bafta e saltou logo um filme à vista: “Conclave”, com doze nomeações. Um thriller de Edward Berger que segue a reunião de 72 horas para encontrar o próximo Papa, repleto de intrigas e disputas políticas dentro do núcleo católico masculino mais poderoso do planeta.

Uma explicação pouco fundada para o buzz por detrás desta produção, que poderá vir a ser uma das mais nomeadas aos Óscares, pode levar a crer que o sucesso de “Conclave” se prende a um mundo cada vez mais conservador fora da toca, que olha para personagens como Donald Trump, novo presidente dos Estados Unidos da América, como o Messias político. Para dar força a essa tese, um extenso artigo do “The Wall Street Journal”, diz-nos que Hollywood está cada vez mais interessado neste género, que não só garante audiência como muito dinheiro.