Ainda há poucos dias saíram as nomeações para os Bafta e saltou logo um filme à vista: “Conclave”, com doze nomeações. Um thriller de Edward Berger que segue a reunião de 72 horas para encontrar o próximo Papa, repleto de intrigas e disputas políticas dentro do núcleo católico masculino mais poderoso do planeta.
Uma explicação pouco fundada para o buzz por detrás desta produção, que poderá vir a ser uma das mais nomeadas aos Óscares, pode levar a crer que o sucesso de “Conclave” se prende a um mundo cada vez mais conservador fora da toca, que olha para personagens como Donald Trump, novo presidente dos Estados Unidos da América, como o Messias político. Para dar força a essa tese, um extenso artigo do “The Wall Street Journal”, diz-nos que Hollywood está cada vez mais interessado neste género, que não só garante audiência como muito dinheiro.