Como acontece nos domínios da música improvisada, nem Eiko Ishibashi nem Jim O’Rourke discutiram previamente o que pretendiam fazer nos concertos que em 2023 deram em França, Itália, Suíça e Irlanda, os primeiros que o casal alguma vez realizou fora do Japão. Nessas apresentações, Ishibashi tocou flauta e ambos recorreram de forma pontual a harmónicas e, claro, aos respetivos computadores.
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Jim O’Rourke e Eiko Ishibashi ficam bem juntos: “Pareidolia” que o diga
“Pareidolia” é uma escultura sonora abstrata em que o casal Jim O’Rourke e Eiko Ishibashi explora o acaso e a sintonia, a infinita capacidade de encaixe de mundos acústicos individuais que se encontram e afastam e depois se resolvem numa nuvem harmónica que convida ao mergulho e à escuta profunda