Uma das mais reconhecidas vozes negras do Brasil, Conceição Evaristo esteve em Óbidos no festival Folio para, pela primeira vez, lançar duas das suas obras, “Olhos d’Água” e “Canção para Ninar Menino Grande”. Disse encontrar em Portugal uma oportunidade para viver um outro lado da história. A escritora e académica de 77 anos conta como a literatura a escolheu e como, ainda na infância, intuiu que a vida era maior do que a favela. Agora, alcançou um estatuto que lhe permite reivindicar uma leitura para lá da biografia.
Exclusivo
Entrevista a Conceição Evaristo, uma das mais importantes vozes negras do Brasil: “A literatura deu-me sustento e tesão pela vida”
Aos 77 anos, publica pela primeira vez em Portugal. Em entrevista, reivindica o reconhecimento de uma intelectualidade negra e conta como a literatura a escolheu, mudando a sua história