O Parque de Serralves, uma extensão de 18 hectares projetada pelo arquiteto Jacques Gréber na década de 30 para envolver a Casa de Serralves, no Porto, é um lugar onde arte e natureza se fundem. Não só os seus percursos permitem aos visitantes perderem-se num património natural composto por matas, jardins formais e uma quinta tradicional, como se tornam, eles mesmos, num circuito museográfico, composto por esculturas que fazem parte da coleção da Fundação de Serralves. Foi também esta comunhão entre natureza e arte que tornou Serralves um lugar ideal para albergar, entre 25 e 29 de setembro, o festival climático que combina arte, ciência e humor, garante Graça Fonseca, professora na Nova School of Business and Economics e fundadora da agência focada na implementação de projetos de impacto positivo no planeta e nas pessoas Because Impacts, responsável pela sua realização e produção. “Desde início, pensámos que faria sentido que este festival decorresse num espaço que conseguisse juntar a biodiversidade, o contacto com a natureza, a arte e a ciência. Por isso a Fundação é a nossa primeira parceira, além de coprodutora. Serralves corporiza, de forma perfeita, aquilo que está na origem do festival Boil.”
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Boil: no Parque de Serralves, um apelo à ação climática em forma de festival
O Boil é “um dos primeiros festivais que combina arte, ciência e humor com o intuito de motivar para a ação climática”, garante a ex-ministra da Cultura Graça Fonseca, responsável pela produção do evento que o Porto vai receber no início do outono