Há restaurantes com menus cheios de pratos, o que, habitualmente, não é bom sinal. Depois há tascas, pequenos segredos, que preservam a comida tradicional e dão um toque fresco à sua cozinha. E depois temos o The Bear, restaurante que dá nome a uma das séries de maior sucesso dos últimos anos, e cuja terceira temporada acaba de arrancar. Num dos episódios mais famosos, “Fishes” (episódio 6 da segunda temporada), a família Berzatto senta-se à mesa de Natal para cozinhar os seus traumas. O cardápio de ingredientes disfuncionais que marcaram o destino de Carmy, irmão mais novo tornado chefe Michelin e obrigado a voltar a Chicago para tratar do restaurante de street food do irmão, que se suicidou, ganham vida nesse jantar. Uma das razões da aclamação do episódio, é o de, além de mostrar uma considerável gama de reputados atores em pico de forma dentro de quatro paredes, resumir a essência de “The Bear”: o impacto de perder alguém, o peso do legado e as marcas vivas de preservar um negócio de família.
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“The Bear”, a terceira temporada: mais caos, mais suor e mais problemas na cozinha
A série de cozinha mais famosa dos últimos anos regressou para a terceira temporada, que esta quarta-feira se estreia em Portugal no Disney+, e o ‘stress’ é o tempero principal. O Expresso falou com o ator Ebon Moss-Bachrach, o intempestivo primo Richie, e os chefes (reais) Tim Flores e Genie Kwan, do restaurante Kasama (Chicago), consultores e ‘treinadores’ do melhor ‘fine dining’