Por trás de uma aparência, aparentemente inofensiva, há em Giorgia Meloni algo entre Evita Perón, Madonna e a vizinha de casa, o que é enganoso e ao mesmo tempo sedutor. Aos 45 anos, líder do partido Irmãos de Itália (Fratelli d’Italia, ou FDI, na sigla italiana) e provável primeira-ministra após as eleições do próximo dia 25 de setembro. Meloni não é fascista tampouco neofascista. Como se tivesse ressuscitado o Partido Nacional Fascista (PNF) de Benito Mussolini — apesar de uma parte dos seus militantes praticarem a tradicional saudação fascista, se envolverem com bandeiras do fascismo, se reunirem ao redor de altares fascistas e espancarem os adversários quando consideram isso necessário.
Os problemas ou as dúvidas que surgem se Meloni vier a ser a próxima primeira-ministra não são estes, mas outros, e provavelmente mais preocupantes.
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