Se insistir em levar tal como está a proposta de revisão das leis laborais ao Parlamento, Luís Montenegro já sabe que não conta nem com o PS, nem com o Chega, para aprovar medidas como a que a ministra do Trabalho defendeu ainda este fim de semana. Sem uma posição ainda fechada sobre a generalidade da proposta – “até porque se trata de um anteprojeto” –, Cristina Rodrigues, deputada do Chega, admite a “necessidade de modernizar o Código do Trabalho”, mas diz que o seu partido “tem dúvidas quanto a algumas das soluções encontradas”.
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Leis laborais: Chega fala em “ataque às mulheres e às famílias” e espera recuo do Governo em medidas mais polémicas
O partido liderado por André Ventura avisa que chumbará o fim dos dias de luto gestacional e alterações à licença de amamentação se o Governo insistir em levar ao Parlamento, sem alterações, o anteprojeto que apresentou na Concertação Social. O Chega vai apresentar propostas de alteração e pede a Montenegro uma "delegação conjunta" para tratar da lei