O almirante Henrique Gouveia e Melo ainda desempenha as funções de chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) enquanto espera para ser exonerado em breve — no máximo até 27 de dezembro —, mas já constitui a principal variável nas contas dos protagonistas que ponderam apresentar-se às eleições presidenciais. Se os partidos e potenciais candidatos estão condicionados pelo que o almirante vier a fazer, Gouveia e Melo quererá manter a distância e a independência face às diferentes forças partidárias no caso de se candidatar e não deve aceitar qualquer apoio dessa natureza.
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Gouveia e Melo quer manter-se livre de partidos
O maior trunfo do almirante será surgir perante os eleitores como suprapartidário. Gouveia e Melo deverá dar sinais de que está disponível para avançar em março ou abril, uma vez que deve continuar no ativo nos próximos quatro meses