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Política

Governo-sombra, agência anticorrupção e imigração para travar crise demográfica: a leitura comparada das moções dos candidatos ao PSD

Como em quase tudo na vida, o diabo está nos detalhes. Há muitos diagnósticos comuns nas moções de Luís Montenegro e de Jorge Moreira da Silva. As grandes diferenças – quando as há – concentram-se na abordagem aos problemas. Em ambos os candidatos à presidência social-democrata se sente a vontade de “transformar o PSD” mas só um fala em “crise de modernidade” no partido

FOTO | RUI DUARTE SILVA

Estava programada para o final de tarde desta segunda-feira a formalização da candidatura de Jorge Moreira da Silva ao PSD, pelo próprio naturalmente. No entanto, horas antes, o candidato divulgava nas redes sociais que testara positivo à covid-19 na véspera, pelo que teria de interromper a participação presencial nos eventos de campanha nos próximos dias. Com “alguns sintomas claros, mas nada que inspire preocupação”, Moreira da Silva fez-se representar na sede nacional do partido pelo coordenador da sua candidatura, Miguel Goulão, e pelo diretor de campanha, Carlos Eduardo Reis. Ficou então a conhecer-se a moção de estratégia global do oponente de Luís Montenegro, pretexto para fazer uma análise comparada dos dois textos.