O eurodeputado, Paulo Rangel, não pondera ser o sucessor de Rui Rio na liderança do partido, mas mostrou-se disponível para colaborar com a futura direção. Em entrevista ao jornal “Público” e à “Rádio Renascença”, Rangel admite que “a situação do partido é difícil''.
“Neste momento, o PSD precisa muito de todos aqueles que têm responsabilidades e história no partido. Precisa de muita gente nova e de renovação, mas também precisa de muita gente com pergaminhos, de uma geração atrás da minha e de algumas gerações que estão à minha frente. Precisamos de todos”, diz. O eurodeputado afirma que o partido tem “agora uma competição da Iniciativa Liberal e até, num registo diferente, do Chega”.
“Nunca tive a ambição de ser líder do PSD no sentido em que isso é o alfa e o ómega da minha vida como acontece com alguns políticos”, refere. Neste momento considera que “não é a pessoa indicada” para liderar o PSD: “Penso que este não é o momento. Faz sentido agora dar espaço a outros”. Apesar de não mostrar apoio a nenhum possível candidato, Rangel considera que “o líder que for eleito, qualquer que ele seja, vai ter uma tarefa muito difícil e merece apoio muito próximo e leal”.