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Política

Chega quer puxar PSD para agenda radical

O PSD quer estar ao centro, mas para governar com a direita toda precisa do Chega. E Ventura não cede na agenda mais extremista

Rui Duarte Silva

Rui Rio subiu ao palanque do congresso em Viana do Castelo a querer cativar “todo o centro político” — onde estão os eleitores —, mesmo sabendo que teria de governar com a direita se um dia tivesse maioria no Parlamento. O presidente do PSD assumiu-se como “o líder de uma opção à direita da maioria de esquerda”, mas o vice-presidente Nuno Morais Sarmento foi mais longe. Fixando o partido na “trincheira do centro”, esclareceu que o “espaço natural de entendimento do PSD são os partidos da direita democrática, antes o CDS e agora os novos partidos”, mesmo os mais pequenos, ou seja, sem estabelecer um cordão sanitário com o Chega, cujo líder fez recentemente declarações xenófobas em relação a Joacine Katar Moreira.

Se com o CDS a “convergência” já está em marcha depois da reunião entre Rui Rio e Francisco Rodrigues dos Santos esta quinta-feira (ver texto em baixo), resta saber como a liderança social-democrata pensa relacionar-se com André Ventura (com quem Rio já chegou a encontrar-se). Neste momento, diz um social-democrata próximo do líder, a questão Chega nem se coloca, porque não é relevante para as autárquicas (não é este o tempo de ter o assunto sobre a mesa).

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