Em popularidade, Mário Centeno vem logo a seguir a Costa — e acima de qualquer outro líder partidário: 5,5 numa escala até 10. É uma subida ligeira face a outubro que o mostra, de resto, quase tão popular à esquerda (5,9) quanto à direita (5,2). Mais: se sair do Governo até julho, o atual ministro das Finanças sai com uma aprovação generalizada também da sua estratégia orçamental: segundo a sondagem Expresso/SIC, há muito mais inquiridos que consideram que o excedente nas contas públicas é positivo (50%) do que os que o consideram negativo (9%). E esta aprovação regista-se, sobretudo, na faixa etária entre os 25 e 44 anos — uma das que mais sentiram o efeito da crise pelo desemprego —, assim como entre os mais qualificados.
Segundo o inquérito, 64% dos simpatizantes socialistas dão ao excedente orçamental nota positiva — mais 17 pontos do que os eleitores sociais-democratas. Mas o relatório deixa uma ressalva: metade dos inquiridos afirma achar bem que “haja um excedente orçamental, mas que deveria haver redução da despesa pública e dos impostos”, sendo que, entre os inquiridos com ensino superior e entre os simpatizantes do PSD, é comparativamente mais alta a concordância com a frase “acho mal o excedente se isso for à custa do investimento em serviços públicos”.
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