Foi a primeira mulher a chegar a sócia da BCG em Portugal e nos últimos anos teve um papel importante enquanto braço direito do CEO global da consultora, de quem foi chefe de gabinete antes de se tornar, em 2021, diretora-executiva. Ponderada nas decisões, não é de fazer grandes planos de carreira. “Eu acho que há momentos que definem uma carreira e nós só temos de os reconhecer e saber agarrar. Eu tive a sorte ou a inspiração de o conseguir fazer", diz Teresa Espírito Santo.
Mãe de quatro filhos - um por cada degrau relevante que subiu na carreira -, desmistifica o conceito de “super-mulher”, tão penalizador para as profissionais femininas: “eu falho, falho muito”, garante.
Falhas com as quais teve de aprender a conviver. “Tive de aceitar que não vou ser tudo para todos, todos os dias. Não vou ser todos os dias a super mãe, não vou ser todos os dias a super profissional. Mas todos os dias vou tentar ser o melhor possível”.
E recorda aquele dia em que foi chamada ao gabinete do chefe, nove meses depois de ter sido mãe pela primeira vez, para o ouvir dizer que se tinha tornado melhor profissional com a maternidade. Porquê? Porque aprendeu a priorizar. Aprendeu que “há o importante e o urgente”. Aprendeu que não tem de ser tudo para agora.
O CEO é o limite é o podcast de liderança e carreira do Expresso. Todas as semanas a jornalista Cátia Mateus mostra-lhe quem são, como começaram e o que fizeram para chegar ao topo os gestores portugueses que marcaram o passado, os que dirigem a atualidade e os que prometem moldar o futuro. Histórias inspiradoras, contadas na primeira pessoa, por quem ousa fazer acontecer. Ouça outros episódios aqui.