Em 2020, a vida foi dominada por um vírus que apareceu em 2019. A pandemia provocou confinamentos em todo o mundo, a economia entrou em crise profunda, perderam-se milhões de empregos e ninguém conseguia dizer como iríamos sair dali. Já não há pandemia, mas o vírus continua aí e Portugal registou mais de cinco milhões de casos confirmado de covid-19, enquanto que o número de mortes é superior a 26 mil. A esta distância, conseguimos perceber que houve exageros em algumas das medidas: os confinamentos foram excessivos e as escolas estiveram demasiado tempo fechadas.
A pandemia acabou por potenciar as desigualdades sociais: se houve quem não perdesse rendimento ficando em teletrabalho, houve muitos que ficaram sem emprego e muitos outros que, para não ficarem desempregados, tiveram de fazer a mesma vida que faziam antes do vírus chegar, arriscando bem mais do que os que ficaram em casa.
Foi também o ano em que Donald Trump perdeu a presidência dos Estados Unidos para Joe Biden e a forma desastrada como geriu a pandemia foi uma das razões para essa derrota.