Dediquei esta semana decisiva do ato eleitoral que tem lugar no domingo a tentar compreender por que motivos devia votar, para que ia votar e em quem necessitaria votar. Para isso, decidi ver televisão, que é sempre um meio simples e passivo de receber informação. Depois de muitos debates acerca de Seferovic, João Félix, Luís Filipe Vieira, Bruno Lage, Jorge Sousa, Hugo Miguel, Fábio Veríssimo, Borja, Marega, Sérgio Conceição, Bruno Fernandes e um senhor chamado VARys que penso ser uma personagem de “A Guerra dos Tronos”, senti uma certa simpatia por todos eles. Porém descobri algumas coisas incríveis: a primeira é que Seferovic, de quem tanto falavam, nem sequer cidadão da União Europeia é. Apesar do nome totalmente europeu, é um suíço infiltrado que não se chama Jung, nem Hans, nem Lacroix, nem sequer Rousseau ou Federer. Chama-se mesmo Seferovic! Tive de eliminá-lo das minhas cogitações. Marega, como desconfiei, também não é europeu, e Borja, em quem detinha algumas esperanças de ser espanhol da raia, saiu-me colombiano, também talvez da raia, mas com outro país qualquer. Finalmente VARys nem sequer é a personagem de “A Guerra dos Tronos”, é apenas VAR e, em vez de ser uma pessoa de carne e osso é um sistema governado por uma pessoa de carne e osso que pode ser um qualquer menos Bruno Paixão, porque este viu-se que não sabia manipular o sistema. Ou melhor, viu-se que sabia manipular o sistema. Enfim, uma destas coisas.
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