A minha posição sobre a crise era muito original. Consegui enganar os analistas todos, que não perceberam nada do que se passou e, ao contrário deles, fiquei com a ideia de que António Costa é um génio, meteu toda a gente no bolso, acabou com as europeias, deu cabo da ‘geringonça’ mantendo a aliança com eles e abriu uma porta ao PSD. Acho que ainda tentou a cura da piorreia e o fim do aquecimento global, mas não chegou a ter tempo.
Com Rio e Cristas metidos em casa, e cheios de medo do SuperCosta, aquele homem invencível a quem só a oportunite (mineral raro) pode derrubar, dediquei-me a ler as ‘Categorias’ de Aristóteles, coisa que já não fazia desde 1946, pelo que estava um pouco tomado pelo oblívio. Comparando as traduções de Pinharanda Gomes do ‘Organon’, de que as Categorias são o início, com a tradução de Ricardo Santos das ‘Categorias’ em si mesmo, verifiquei que tanto uma como outra esqueciam a categoria de Bruno Fernandes, que fez um truque de chapéu no Jamor, naquele que foi o melhor jogo de futebol no fim da tarde de domingo passado. Mas adiante, porque a vida não é futebol, cerveja, tremoços e Aristóteles...
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