O reconhecimento do Estado da Palestina por Portugal, Reino Unido, França, Canadá e Austrália não muda o mapa no terreno, nem suspende a violência que continua a devastar Gaza e a fragmentar a Cisjordânia. O gesto tem, porém, a gravidade dos símbolos. Inscreve no léxico diplomático aquilo que já se sabe na experiência histórica, que há um povo com direito a destino próprio e um território onde esse direito insiste em respirar.
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Talvez seja pouco, talvez seja tarde
Aos que repetem que é vitória para o Hamas, convém lembrar que o gesto é o oposto. Reconhecer a Palestina é reconhecer a Autoridade Palestiniana, que se opõe ao Hamas. É dar rosto a um povo sem legitimar o braço armado que o sequestra