Uma queixa hoje muito comum é a de que “já não há líderes como antigamente”. Se pensarmos na direita europeia e americana, não é uma queixa sem fundamento. Desde 1945, não tivemos mais do que quatro políticos decisivos à direita: os “colossos”, como Churchill ou De Gaulle, e os arautos da “viragem conservadora”, como Reagan e Thatcher. Os seus sucessores ficaram aquém, Bush certamente, Major clamorosamente. Mas podemos ainda assim dizer que Churchill perdeu as eleições para um trabalhista consequente, que fundou o modelo social britânico. E que De Gaulle teve como sucessor um político tão subvalorizado quanto competente.
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O Herdeiro
A direita que anseia por um Churchill, um De Gaulle, um Reagan, uma Thatcher, não os terá. Eram líderes do seu tempo, com as virtudes dos seus defeitos