Qualquer pessoa se assustou com as notícias que nos informavam de que 30% dos jovens até aos 40 anos tinha emigrado. Um país não sobrevive a tamanho êxodo. Sem a força da juventude, perde-se o futuro: um terço das mulheres em idade fértil estava no estrangeiro. Se é verdade que nunca me pareceu que esta estimativa fosse razoável, não deixei de ficar alarmado. Estavam criadas as condições para concordar com medidas radicais que visassem segurar cá os jovens. A minha primeira reação ao anúncio do IRS Jovem foi a de entranhar. Era necessário fazer alguma coisa e, à falta de melhor, havia esta proposta.
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Primeiro entranha-se, depois estranha-se e, finalmente, rejeita-se!
Será ético um IRS Jovem? É socialmente injusto. Não há volta a dar. O mesmo argumento chumba outros regimes especiais