Há poucas semanas alertei para o risco da antecipação de um eventual cenário eleitoral poder ser mais determinante do comportamento político do Primeiro Ministro e do líder da oposição do que a negociação necessária para o evitar. Esse risco pareceu materializar-se nas declarações de Pedro Nuno Santos depois da reunião da passada semana com Luís Montenegro. Fez da rejeição das principais bandeiras orçamentais do governo as suas linhas vermelhas. Manifestou-se disponível para negociar as propostas alternativas que apresentou, mas não as propostas do governo. Quando o leitor ler este texto já deverá ser conhecida a contraproposta do governo. Veremos se eleva ou diminui o risco de crise política.
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O pacto
Não há razões para PS e AD não fazerem um novo pacto que abranja a tributação das empresas e dos jovens