Há um cliché no mercado norte-americano sobre o sucesso repentino demorar 10 anos a preparar. Quando a OpenAI disponibilizou a versão beta do ChatGPT, a 30 de novembro de 2022, estava a finalizar um ano fiscal em que teve prejuízos de 540 milhões de dólares. Tinha sido fundada sete anos antes por uma série de empreendedores, in­cluindo Elon Musk e Sam Altman, que queriam garantir que o desenvolvimento de inteligência artificial (IA) beneficiava a humanidade. Era uma organização sem fins lucrativos, orientada por princípios éticos. Perseverança no mercado e inovações que fizeram avançar a indústria rapidamente deram-lhe o sucesso que só na aparência foi da noite para o dia.