Abro as notícias de Portugal no computador. Coisa que não faço há semanas. Logo à cabeça, no “Público”, verifica-se a existência das palavras, “falha” e “burocracia”. Na “abordagem” ao incêndio da Madeira. Existe uma “abordagem” a um incêndio, dando a entender que há mais do que uma. O fogo dura, diz o jornal no dia 23 de agosto, há nove dias. Nove. Espero que esteja apagado. A notícia é um repasto de queixas e passa culpas, a atitude burocrática em Portugal. Não fui eu, foi aquele menino e ninguém é responsável. Nunca há meios, condições objetivas, iniciativa ou definição de decisões. E os “bombeiros estão a matar-se por uma falha que não é deles”. Os jornalistas queixam-se de pressões para cobrir os fogos.
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