Estávamos habituados a candidatos apalermados e apalhaçados. Não faltam candidatos e partidos de protesto e antissistema. Todos nós conhecemos pelo menos um populista de algibeira que promete mundos sem fundos. Ou um ditador que esconde as atas eleitorais. Também conseguimos nomear uma mão cheia de empresários ricos que acenderam o fogo da vaidade com a política. E já são muitos os que dobraram as regras eleitorais para potencializar o poder das redes sociais. Bolsonaro, um velho político que relincha ser antipolítica, venceu as eleições no WhatsApp a disseminar notícias falsas de forma automatizada, inaugurando no Brasil a era do microdirecionamento digital. Já tudo se escreveu sobre estas gentes.
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Pablo Marçal, um vírus mais letal do que Bolsonaro
Empatado nas sondagens para liderar a maior cidade da América Latina, o empresário brasileiro aplica uma estratégia pioneira e antidemocrática para ganhar as eleições