Em 2024 foi desencadeado o big bang das unidades locais de saúde (ULS). No entanto, na sua maioria, estas entidades são sub-regionais e pouco “locais”. Por outro lado, a simples fusão da administração de hospitais com centros de saúde, com culturas organizacionais diferentes, não assegura o essencial: a integração, a continuidade e a qualidade dos cuidados. Pelo contrário, a dominância da cultura hospitalocêntrica e remediativa, tende a fragilizar a promoção da saúde, a prevenção e os cuidados de proximidade.
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Unidades locais de saúde, (re)pensar e agir, local e global
Vai ser necessária uma laboriosa transformação cultural e organizacional alavancada por um dispositivo robusto de governação clínica e de saúde