Para além das 14 mil crianças mortas em Gaza, há quatro mil desaparecidas e 17 mil não acompanhadas. Todos os dias 10 crianças perdem uma perna. A ONU relata utilização contra bairros e casas, sem aviso prévio, de bombas capazes de destruir infraestruturas sólidas. Mas a arma israelita mais eficaz é a fome. Quase toda a população de Gaza enfrenta níveis elevados de insegurança alimentar aguda, o que a coloca na fase de “emergência”, a segunda mais grave. E meio milhão vive o último patamar da fome coletiva. Em abril, havia 300 mil retidos no Norte de Gaza a sobreviver com uma média de 245 calorias diárias, 12% do recomendado. A situação terá melhorado no Norte, mas piorou muito no Sul.
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Dois criminosos, duas medidas
Há proximidade entre os crimes em Gaza e na Ucrânia; entre a anexação do Donbass e o que está a acontecer na Cisjordânia, e na violação do direito internacional e desprezo pelas organizações internacionais. Até na esperança de Putin e Netanyahu na vitória de Trump. Deviam ser tratados de igual modo: dois candidatos a partilharem a mesma cela