Deixem-me fazer uma pausa na campanha. É que isto também tem a ver com a democracia. Tanto como a participação nas eleições.
Quando Pedro Coelho, que dirigiu o congresso dos jornalistas, anunciou, na antiga rede social Twitter, a marcação da primeira greve geral de jornalistas para 14 de março, os comentários dos leitores não foram de solidariedade. Deixando de lado fanáticos ou bots que combatem a comunicação social livre porque gostariam de não ter resistência à desinformação a que se dedicam, muitas seriam pessoas normais que olham para os jornalistas como inimigos. Uns lidam mal como o pluralismo, outros queixam-se, com razão, da falta dele. Uns não aguentam o escrutínio, outros lamentam a decadência (real) do jornalismo livre e independente.