Nada decorre moderadamente na internet. Não é possível. O meio é tão intenso que só se admitem emoções extremas. Um candidato a primeiro-ministro “arrasa” outro. Um guru da auto-ajuda “destrói por completo” uma jornalista. Há várias listas de dez razões para adoptar determinado comportamento e só uma coisa é certa: você não vai acreditar na terceira. É tudo espantoso, arrasador, destruidor. A superioridade do meio contamina as pessoas que o frequentam. Uma plateia de 100 mil pessoas no Instagram vale mais do que uma de um milhão na rádio. Em plataformas como o YouTube só entram pessoas 2.0, de categoria muito superior aos primatas que ainda assistem a coisas transmitidas nos velhos media.
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