SIM Ajudas eternas nunca as houve. Em diplomacia, o eterno termina hoje. A primeira ideia que devemos ter presente é que em diplomacia e política nada é permanente. A ajuda à Ucrânia, seja pelos aliados da União Europeia (coletiva ou individualmente) ou pelos Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália, poderá sofrer reveses nos próximos meses.
Em Washington, é muito claro que o assunto Ucrânia perdeu saliência mediática e social. Com a aceleração das primárias, é muito provável que Kiev veja a ajuda de grande monta cair num “jogo de sombras e chantagens” que protele decisões significativas.