Não vou inaugurar uma série de provérbios espanhóis. Mas este é irresistível “menos mal que nos queda Portugal”. Ninguém sabe ao certo se o seu significado é carinhoso (caso seja lido literalmente) ou depreciativo (caso o leiam com ironia). Nestes dias, em que em Madrid se cria um Governo ‘Frankenstein’, resultado de uma traição ao eleitorado e ao país, diria que só pode ser dito com sentido positivo. Somos (povo, governo, instituições), para milhões de espanhóis, um exemplo!
Exclusivo
Menos mal, aqui em Portugal
O que se passa em Espanha, e que hoje e amanhã é discutido nas Cortes, é tenebroso e pode resumir-se numa frase curta: para se manter no poder, Pedro Sánchez, líder do PSOE, vendeu o país aos independentistas, aprovou medidas que há menos de um ano dizia jamais aceitar; coligou-se com a esquerda e a direita e amnistiou políticos condenados pelo Supremo Tribunal