Percebo que todos se concentrem nos impostos e na carga fiscal quando olham para um Orçamento do Estado. Defronte de milhares de páginas, qualquer contribuinte desloca o primeiro olhar para as novidades no IRS. Esmagados pelo enorme aumento de impostos do resgate e soterrados numa inflação persistente é ali que tentam encontrar alguma esperança.
É um exercício válido mas frustrante. Nem o enorme aumento de impostos de Vítor Gaspar foi transitório nem a inflação que Medina achou passageira vai desaparecer nas badaladas de um qualquer ano fiscal. São companheiros de estrada, da nossa estrada.