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Opinião

Marcelo e o ódio — não aprendemos nada?

Diz-se que a educação é a chave para a igualdade e instalou-se por cá a gritaria do “deixem as crianças em paz”, isto é, libertas da Constituição e entregues ao ódio (antecipação, para os assinantes, do artigo da edição semanal)

Na semana passada, no Parlamento, debatemos o fenómeno do ódio no nosso tempo. Sabemos que os valores constitucionais decorrentes do elementar princípio da igualdade estão a ser atacados através de meios sofisticados e com consequências terríveis no tecido social e político, na saúde mental de jovens e adultos e na paz da cidade. Os desvalores que o Presidente da República deveria denun­ciar — porque jurou defender a Constituição, que objetivamente toma parte pela igualdade — têm hoje, desde logo, valor económico.