Portugal é um dos países atrasados na disseminação das redes 5G, sobre isso não há dúvida. Mas os atrasos não se podem resolver colocando em causa valores primordiais do Estado de Direito. Entre eles estão a soberania e a segurança do país e dos seus cidadãos, algo que a Huawei e a tecnologia chinesa não oferecem.
Pode isto ser exagero? Afinal, Pequim, ou empresas da sua órbita, têm grandes participações na banca (Millennium), na energia (E-redes e EDP) e em dezenas de outras atividades, a começar pelas próprias e características ‘Lojas do Chinês’, onde todos já comprámos coisas úteis e inúteis.