É raro haver um consenso sobre o que é singular, sobretudo quando se trata de uma pessoa. Uma pessoa é uma complicação de todo o tamanho, quer tenha ou não problemas que valham a pena ter, por isso em que medida poderá ser singular? São questões nas quais só podemos pensar num momento em que a vida se torna perfeita (precisamente porque terminou). É como se pudéssemos falar à vontade daquela pessoa porque saiu da sala, sendo que, ao contrário do que é malcriadamente habitual, só queremos elogiá-la, chorar a sua ausência, contar episódios sofridos e o bem que nos fez. É nesta saída definitiva daqui que somos confrontados com a grandeza dos irrepetíveis singulares.
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